Monday, January 30, 2012

Papa Bento XVI - Comissão Teológica Internacional





DISCURSO DO PAPA BENTO XVI
À PONTIFÍCIA COMISSÃO TEOLÓGICA INTERNACIONAL
Sala dos Papas
Sexta-feira, 2 de Dezembro de 2011

Senhor Cardeal
Venerados Irmãos no Episcopado
Ilustres Professores e Professoras
Estimados Colaboradores



É uma grande alegria para mim, poder receber-vos no encerramento da Sessão Plenária anual da Comissão Teológica Internacional. Gostaria de manifestar, antes de tudo, um sentido agradecimento pelas palavras que o Senhor Cardeal William Levada, como Presidente da Comissão, quis dirigir-me em nome de todos vós.
Este ano, os trabalhos desta Sessão coincidiram com a primeira semana de Advento, ocasião que nos faz recordar como cada teólogo é chamado a tornar-se homem do Advento, expectativa vigilante, que ilumina os caminhos da inteligência da Palavra que se fez carne. Podemos dizer que o conhecimento do Deus verdadeiro tende para aquela «hora» que nos é desconhecida, e dela se alimenta constantemente, na qual o Senhor há-de voltar. Portanto, manter acordada a vigilância e vivificar a esperança da expectativa não são uma tarefa secundária para um pensamento teológico recto, que encontra a sua razão na Pessoa d’Aquele que vem ao nosso encontro e ilumina o nosso conhecimento da salvação.
Hoje, é-me grato meditar brevemente convosco sobre três temas que a Comissão Teológica Internacional está a estudar nos últimos anos. O primeiro, como foi dito, diz respeito à questão fundamental para cada reflexão teológica: a questão de Deus e, em particular, a compreensão do monoteísmo. A partir deste vasto horizonte doutrinal, aprofundastes também um tema de carácter eclesial: o significado da Doutrina social da Igreja, dedicando depois especial atenção a uma temática que actualmente é de grande actualidade para o pensar teológico sobre Deus: a questão do próprio status da teologia hoje, nas suas perspectivas, nos seus princípios e critérios.
Por detrás da profissão da fé cristã no único Deus encontra-se a profissão de fé quotidiana do povo de Israel: «Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor» (Dt 6, 4). O cumprimento inaudito da livre disposição do amor de Deus para com todos os homens realizou-se na encarnação do Filho em Jesus Cristo. Em tal Revelação da intimidade de Deus e da profundidade do seu vínculo de amor com o homem, o monoteísmo do único Deus iluminou-se com uma luz completamente nova: a luz trinitária. E no mistério trinitário ilumina-se inclusive a fraternidade entre os homens. A teologia cristã, juntamente com a vida dos fiéis, deve restituir a evidência feliz e cristalina ao impacto da Revelação trinitária sobre a nossa comunidade. Não obstante os conflitos étnicos e religiosos no mundo tornem mais difícil aceitar a singularidade do pensar cristão de Deus e do humanismo que é por ele inspirado, os homens podem reconhecer no Nome de Jesus Cristo a verdade de Deus Pai, em relação à qual o Espírito Santo suscita todos os gemidos da criatura (cf. Rm 8). Em fecundo diálogo com a filosofia, a teologia pode ajudar os fiéis a tomar consciência e a testemunhar que o monoteísmo trinitário nos mostra a verdadeira Face de Deus, e este monoteísmo não é fonte de violência, mas força de paz pessoal e universal.
O ponto de partida de cada teologia cristã é o acolhimento desta Revelação divina: o acolhimento pessoal do Verbo que se fez carne, a escuta da Palavra de Deus na Escritura. A partir desta base, a teologia ajuda a inteligência crente da fé e a sua transmissão. No entanto, toda a história da Igreja demonstra que o reconhecimento do ponto de partida não é suficiente para alcançar a unidade na fé. Toda a leitura da Bíblia nos coloca, necessariamente, num dado contexto de leitura, e o único contexto em que o crente pode estar em plena comunhão com Cristo é a Igreja e a sua Tradição viva. Temos que viver sempre de novo a experiência dos primeiros discípulos, que «perseveravam na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fracção do pão e nas orações» (Act 2, 42). Nesta perspectiva, a Comissão estudou os princípios e os critérios segundo os quais uma teologia pode ser católica, e meditou também sobre a contribuição actual da teologia. É importante recordar que a teologia católica, sempre atenta ao vínculo entre fé e razão, desempenhou um papel histórico no nascimento da Universidade. Uma teologia verdadeiramente católica, com os dois movimentos,«intellectus quaerens fidem et fides quaerens intellectum», é hoje necessária como nunca, para tornar possível uma sinfonia das ciências e para evitar as derivas violentas de uma religiosidade que se opõe à razão, e de uma razão que se opõe à religião.
Além disso, a Comissão Teológica estuda a relação entre a Doutrina Social da Igreja e o conjunto da Doutrina cristã. O compromisso social da Igreja não é somente algo de humano, nem se resolve numa teoria social. A transformação da sociedade, realizada pelos cristãos ao longo dos séculos, constitui uma resposta à vinda do Filho de Deus ao mundo: o esplendor de tal Verdade e Caridade ilumina todas as culturas e sociedades. São João afirma: «Nisto temos conhecido o amor: no facto de que Ele (Jesus) deu a sua vida por nós. Portanto, também nós devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16). Os discípulos de Cristo Redentor sabem que sem a atenção ao próximo, o perdão e o amor também pelos inimigos, nenhuma comunidade humana pode viver em paz; e isto começa na primeira e fundamental sociedade, que é a família. Na colaboração necessária a favor do bem comum, inclusive com quantos não compartilham a nossa fé, temos que tornar presentes os verdadeiros e profundos motivos religiosos do nosso compromisso social, assim como esperamos que os outros nos manifestem as suas motivações, a fim de que a colaboração se realize com clareza. Quem tiver compreendido os fundamentos do agir social cristão, poderá então encontrar nos mesmos também um estímulo para ter em consideração a própria fé em Jesus Cristo.
Caros amigos, o nosso encontro confirma de modo significativo quanto a Igreja precisa da reflexão competente e fiel dos teólogos a respeito do mistério do Deus de Jesus Cristo e da sua Igreja. Sem uma reflexão teológica sadia e vigorosa, a Igreja correria o risco de não expressar plenamente a harmonia entre fé e razão. Ao mesmo tempo, sem a vivência fiel da comunhão com a Igreja e a adesão ao seu Magistério, como espaço vital da própria existência, a teologia não conseguiria explicar de modo adequado a razão do dom da fé.
Transmitindo, por vosso intermédio, os bons votos e o encorajamento a todos os irmãos e irmãs teólogos, espalhados pelos vários contextos eclesiais, invoco sobre vós a intercessão de Maria, Mulher do Advento e Mãe do Verbo encarnado, que é para nós, no seu gesto de conservar a Palavra no próprio coração, paradigma da recta teologia, o modelo sublime do verdadeiro conhecimento do Filho de Deus. Ela, Estrela da Esperança, oriente e salvaguarde o trabalho precioso que levais a cabo em prol e em nome da Igreja. É com estes sentimentos de gratidão que vos renovo a minha Bênção Apostólica. Obrigado!

© Copyright 2011 - Libreria Editrice Vaticana

Sunday, January 22, 2012

The Catholic Study Bible - 2nd Edition NABRE






ISBN-13: 978-0195297751
Publication : 2011 Edition: 2
Pages: 1.970
Published by Oxford University Press

The hardcover edition of this landmark resource, now available in the NABRE translation, contains all the authoritative study notes, expanded essays, and informational sidebars for which it is known and trusted. The heart of this volume remains its extensive Reading Guide that leads the reader through the Scriptures, book by book. References and background information are clearly laid out in the margins of the text, guiding the reader to a fuller understanding of the Bible.
Other outstanding features include: a 15-page glossary of special terms, complete Sunday and weekday lectionary readings for the liturgical years of the Church. 32 beautiful pages of full-color Oxford Bible Maps come with a place-name index for easy reference.
Printed on smooth, durable paper and bound with the highest quality materials, the Catholic Study Bible is an incredible value. It is available in three attractive and affordable bindings: black bonded leather, hardcover, and paperback.
There is The Reading Guide with 521 pages, where you can find everything you need to know about the Bible.
The New American Bible Revised Edition:
The New American Bible Revised Edition (NABRE) brings to culmination the work of nearly 100 scholars, including translators, editors, and a subcommittee of Catholic bishops who provided extensive review of the biblical text over a period of many years. The NABRE is the first major amendment to the New American Bible translation since 1991. It features:
*The first update of the Old Testament since 1970, taking into account recent archaeological and textual discoveries.
*Complete revision of the Psalter.

Saturday, January 21, 2012

Bíblia Sagrada Ave Maria Edição de Estudo






By Leonardo Barroso
Foi lançado em 2011 a 1ª Edição da Bíblia Ave Maria-Edição de Estudo. Este é o primeiro esforço da equipe que publica a mais vendida Bíblia Católica do Brasil, de entrar no segmento de católicos que estudam a Bíblia. O Texto básico é o mesmo de 1957 feito na versão dos Monges Beneditinos de Maredsous(Bélgica), mas houve revisão e atualização do texto e das introduções. Novas notas feitas pela Pastoral Bible Foundation-Quezon City, Filipinas e Ediciones Mensarejo, S.A.V.-Bilbao, Espanha. 
Ainda não chega ao nível das três principais Bìblias Católicas de Estudo (TEB,Jerusalem,Peregrino), mas temos  que louvar esta iniciativa e a preocupação que tiveram, ao perceber nossa grande carência no estudo biblico. Ainda tem muito para aprimorar na parte exegeta.
E dou parabens por este lançamento biblico, que é inclusive muito bem encardenado e uma belíssima capa baseada na edição de 50 anos da Bíblia Ave Maria.

ISBN: 978-85-276-1302-6
Editora: Editora Ave-Maria
Ano: 2011
Edição: 1ª
Formato: 16x23 cm
Peso: 1,224 kg
Páginas: 2160

Friday, January 20, 2012

Keep The Bible Within Reach ! Mantenha a Biblia ao seu alcance !



PAPA BENTO XVI
AUDIÊNCIA GERAL
Castel Gandolfo
Quarta-feira, 3 de Agosto de 2011
O homem em oração (8)
A leitura da Bíblia, alimento para o espírito
Estimados irmãos e irmãs!

Estou muito feliz por vos encontrar aqui na praça em Castel Gandolfo e por retomar as audiências, interrompidas no mês de Julho. Gostaria de continuar o tema ao qual tínhamos dado início, ou seja, uma «escola de oração», e também hoje, de uma maneira um pouco diversificada, sem me afastar desta temática, referir-me a alguns aspectos de índole espiritual e concreta, que parecem úteis não apenas para quem vive — numa região do mundo — a temporada das férias de Verão, como nós, mas inclusive para todos aqueles que estão comprometidos no trabalho diário.
Quando temos um momento de pausa nas nossas actividades, de modo especial durante as férias, muitas vezes pegamos num livro, que desejamos ler. É precisamente este o primeiro aspecto, sobre o qual hoje gostaria de meditar. Cada um de nós tem necessidade de momentos e de espaços de recolhimento, de meditação e de calma... Graças a Deus é assim! Com efeito, esta exigência diz-nos que não fomos feitos apenas para trabalhar, mas também para pensar, ponderar, ou simplesmente para acompanhar com a mente e o coração uma narração, uma história com a qual nos identificarmos, num certo sentido, «perder-nos», para depois nos encontrarmos enriquecidos.
Naturalmente, muitos destes livros de leitura, que temos nas nossas mãos durante as férias, são sobretudo de evasão, e isto é normal. Todavia, várias pessoas, especialmente se podem contar com espaços de pausa e de descanso mais prolongados, dedicam-se à leitura de algo mais comprometedor. Então, gostaria de lançar uma proposta: por que deixar de descobrir alguns livros da Bíblia, que normalmente não são conhecidos? Ou dos quais, talvez, ouvimos alguns trechos durante a Liturgia, mas que nunca lemos na íntegra? Com efeito, muitos cristãos já não lêem a Bíblia, e têm um seu conhecimento muito limitado e superficial. A Bíblia — como diz o nome — é uma colectânea de livros, uma pequena «biblioteca», nascida ao longo de um milénio. Alguns destes «livrinhos» que a compõem permanecem quase desconhecidos para a maior parte das pessoas, inclusive de bons cristãos. Alguns são muito breves, como o Livro de Tobias, uma narração que contém um sentido muito elevado da família e do matrimónio; ou o Livro de Ester, em que a rainha judia, com a fé e a oração, salva o seu povo do extermínio; ou ainda mais breve, oLivro de Rute, uma estrangeira que conhece Deus e experimenta a sua Providência. Estes pequenos livros podem ser lidos inteiramente numa hora. Mais exigentes, e autênticas obras-primas, são o Livro de Job, que enfrenta o grande problema da dor inocente; o Qoelet, que impressiona pela modernidade desconcertante com que põe em discussão o sentido da vida e do mundo; o Cântico dos Cânticos, maravilhoso poema simbólico do amor humano. Come vedes, são todos livros do Antigo Testamento. E o Novo? Sem dúvida, o Novo Testamento é mais conhecido, e os seus géneros literários são menos diversificados. Porém, a beleza da leitura integral do Evangelho deve ser descoberta, assim como recomendo os Actos dos Apóstolos, ou uma dasCartas.
Caros amigos, para concluir, hoje gostaria de sugerir que conserveis ao vosso alcance, durante a temporada de Verão, ou nos momentos de pausa, a Bíblia Sagrada, para a saborear de modo novo, lendo inteiramente alguns dos seus livros, aqueles menos conhecidos e também os mais famosos, como os Evangelhos, mas numa leitura contínua. Assim, os momentos de descanso podem tornar-se, além de um enriquecimento cultural, inclusive um alimento para o espírito, capaz de nutrir o conhecimento de Deus e o diálogo com Ele, a oração. E esta parece ser uma bonita ocupação para as férias: pegar num livro da Bíblia, gozar assim de um pouco de descanso e, ao mesmo tempo, entrar no grande espaço da Palavra de Deus e aprofundar o nosso contacto com o Eterno, precisamente como finalidade do tempo livre que o Senhor nos concede.


Saudação
Queridos peregrinos de língua portuguesa sede bem-vindos! Saúdo de modo especial os portugueses vindos de Vidigueira e do Porto, bem como os brasileiros vindos de Fortaleza. Não deixeis de aproveitar os momentos de descanso para redescobrir na leitura da Bíblia um enriquecimento cultural e, sobretudo, um alimento para os vossos espíritos. Que Deus vos abençoe!

© Copyright 2011 - Libreria Editrice Vaticana



BENEDICT XVI
GENERAL AUDIENCE
Castel Gandolfo
Wednesday, 3 August 2011
Dear Brothers and Sisters,

I am very glad to see you here in the square at Castel Gandolfo and to resume the audiences after the interval in July. I would like to continue with the subject we have embarked on, that is, a “school of prayer”, and today, in a slightly different way and without straying from this theme, I would also like to mention certain spiritual and concrete aspects which seem to me useful, not only for those who — in one part of the world — are spending their summer holidays like us, but also for all who are involved in daily work.
When we have a break from our activities, especially in the holidays, we often take up a book we want to read. It is on this very aspect that I would first like to reflect today.
Each one of us needs time and space for recollection, meditation and calmness.... Thanks be to God that this is so! In fact, this need tells us that we are not made for work alone, but also to think, to reflect or even simply to follow with our minds and our hearts a tale, a story in which to immerse ourselves, in a certain sense “to lose ourselves” to find ourselves subsequently enriched.
Of course, many of these books to read, which we take in our hands during our vacation are at best an escape, and this is normal. Yet various people, particularly if they have more time in which to take a break and to relax, devote themselves to something more demanding.
I would therefore like to make a suggestion: why not discover some of the books of the Bible which are not commonly well known? Or those from which we heard certain passages in the liturgy but which we never read in their entirety? Indeed, many Christians never read the Bible and have a very limited and superficial knowledge of it. The Bible, as the name says, is a collection of books, a small “library” that came into being in the course of a millennium.
Some of these “small books” of which it is composed are almost unknown to the majority, even people who are good Christians.
Some are very short, such as the Book of Tobit, a tale that contains a lofty sense of family and marriage; or the Book of Esther, in which the Jewish Queen saves her people from extermination with her faith and prayer; or the Book of Ruth, a stranger who meets God and experiences his providence, which is even shorter. These little books can be read in an hour. More demanding and true masterpieces are the Book of Job, which faces the great problem of innocent suffering; Ecclesiastes is striking because of the disconcerting modernity with which it calls into question the meaning of life and of the world; and the Song of Songs, a wonderful symbolic poem of human love. As you see, these are all books of the Old Testament. And what about the New? The New Testament is of course better known and its literary genres are less diversified. Yet the beauty of reading a Gospel at one sitting must be discovered, just as I also recommend the Acts of the Apostles, or one of the Letters.
To conclude, dear friends, today I would like to suggest that you keep the Holy Bible within reach, during the summer period or in your breaks, in order to enjoy it in a new way by reading some of its books straight through, those that are less known and also the most famous, such as the Gospels, but without putting them down.
By so doing moments of relaxation can become in addition to a cultural enrichment also an enrichment of the spirit which is capable of fostering the knowledge of God and dialogue with him, prayer. And this seems to be a splendid holiday occupation: to take a book of the Bible in order to have a little relaxation and at the same time to enter the great realm of the word of God and to deepen our contact with the Eternal One, as the very purpose of the free time that the Lord gives us.


To special groups:
I greet all the English-speaking visitors present today, including the groups from the United States of America and from the Islands of the Caribbean and Mauritius. My special greeting goes to the young people from Australia and the Japanese pilgrims from Nagasaki. During these summer days, many of us find time to enjoy reading a good book. Today I would like to suggest reading through one of the many books of the Bible, as a way of appreciating the beauty of God’s word and thus growing in knowledge and love of him. May the Lord bless you and your families with wisdom, joy and peace!
Lastly, I greet the young people, the sick and the newlyweds. Dear friends, may the light of Christ always illuminate your lives and bring goodness to fruition in them. Thank you for your attention. I wish you a good day.

© Copyright 2011 - Libreria Editrice Vaticana

Wednesday, January 18, 2012

The Bible In Its Traditions

La Bible en ses Traditions




 Escola Bíblica de Jerusalém, em francêsÉcole Biblique de Jérusalem, está revisando a ótima Biblia de Jerusalem. A Biblia Em Suas Tradições é uma versão mais completa em nota e interpretações, alem de revisão do sagrado texto. Pelas informações obtidas, quando for lançada, serão vendidos em volumes. Esta nova Biblia realmente será para estudo, pois ficará muito complicado levá-los de um lugar a outro. O site de acompanhamento esta em francês com alguns textos tambem em inglês : 
http://www.bibest.org

Sunday, January 8, 2012

Bíblia do Peregrino





Por Bibliologia
Esta Bíblia se destaca pela tradução idiomática, ou seja, não pela transposição mecânica de palavras hebraicas, aramaicas e gregas para uma língua moderna, mas por equivalências dinâmicas proporcionais. O que se busca é reproduzir a feição das línguas antigas nas línguas atuais.
Paulus Editora lançou, no ano 2000, uma nova Bíblia, chamada Bíblia do Peregrino. A Bíblia do Peregrino foi publicada inicialmente em 1996 na Espanha. E encontra-se, hoje, traduzida em vários idiomas.
Em meio a tantas traduções existentes em português, esta não é apenas mais uma. Ela vem ocupar um espaço ainda vazio no que se refere tanto ao tipo de tradução quanto ao comentário do texto, presente nas abundantes notas e introduções.
Duas são as características mais importantes da Bíblia do Peregrino: a tradução idiomática e a abundância de notas.
A tradução idiomática sai do clima das traduções literais, que, ao reproduzirem as línguas bíblicas - grego, hebraico e aramaico - com a maior fidelidade possível, ficam prisioneiras de uma linguagem arcaica e anacrônica, enfraquecendo a mensagem pela clausura das expressões antigas. Por outro lado, a tradução idiomática não se guia por equivalências literais diretas, mas por equivalências dinâmicas proporcionais, buscando reproduzir o gênio das línguas antigas nas línguas modernas.
As notas de rodapé, que ocupam cerca de 60% da obra, foram escritas com dupla intenção: exegética e teológico-pastoral. Diz Alonso Schökel no "Prólogo" da Bíblia do Peregrino: "Quanto ao modo mais freqüente de expor, começo com uma visão global da perícope ou seção, na qual dou a orientação substancial. Dentro dessa unidade menor me detenho quando algum versículo requer uma explicação particular ou quando nos oferece algo substancioso em que nos deter. Quando o leitor desliza o olhar pela página, essas linhas concisas lhe servem de advertência: 'Preste atenção ao que diz este versículo', e certamente o leitor agradece porque o ajudaram a deter-se. E o que importa não é a linha do comentário, mas sim a frase bíblica que a nota aponta".
A intenção do autor, ao publicar esta Bíblia, foi a de oferecer um comentário completo e homogêneo de toda a Bíblia. Uma obra de uso múltiplo: para as aulas de exegese, manual de estudo pessoal, guia para meditação e pregação.
Sobre suas opções, comenta Alonso Schökel no citado "Prólogo": "O meu comentário avança com a corrente geral, no rumo já traçado por muitos. Concretamente, por uma região mediana ou moderada. O meu mentor, colocando-se no lugar de um leitor médio, recomendou-me evitar hipóteses mais audazes ou chocantes. Confesso-o, para tranqüilidade de muitos leitores, porém e mais ainda para não desautorizar outros comentadores que aceitam o risco das hipóteses com o desejo de progredir na compreensão. Não sendo especialista do NT nem de qualquer um de seus livros, eu me senti mais independente de outros comentadores nos conteúdos, embora livre na formulação.
Essa minha limitação confessa é o que define o perfil deste comentário. Sou e tenho sido por muitos anos especialista do AT, professor de teologia bíblica, quer dizer, de temas sintéticos; e autor de amplos comentários a muitos livros do AT. Como habitante espiritual do AT, reli amplamente, meditei e estudei o NT; e creio ter encontrado nele algumas ressonâncias não apontadas por outros; padrões ou estruturas, imagens e símbolos, instituições, conceitos, expressões semíticas.
Meu pressuposto hermenêutico é que os autores do NT tinham como pátria espiritual os livros que nós chamamos Antigo Testamento, e que eles denominavam Escritura ou Lei e Profetas ou designavam com o nome de Moisés, Davi etc. As citações expressas são a manifestação palpável dessa nacionalidade bíblica. Na constituição conciliar Dei Verbum descreve-se o Antigo Testamento como preparação, profecia e prefiguração. As citações do AT no Novo demonstram com que amplidão de critérios os autores consideravam a profecia e a prefiguração. Essa liberdade nos orienta, ensina e nos convida a ampliar o raio de correspondências. O que eles faziam inspirados, nós o fazemos com modéstia e confiança".
Luís Alonso Schökel nasceu em Madri. Realizou os estudos clássicos em Salamanca (1937-1940). Ensinou estilo literário em Comillas (1943-1946), onde escreveu a obra La formación del estilo (1947, 5a edição em 1968).
Estudou Sagrada Escritura no Pontifício Instituto Bíblico de Roma (1951-1954), doutorando-se em 1957 com a tese intituladaEstudios de Poética Hebrea, Barcelona, Juan Flors, 1963, 560 pp. Foi Professor de Introdução Geral à Bíblia e de Teologia do Antigo Testamento (1957-1995). Foi pioneiro no estudo da poesia hebraica, desde a sua tese de doutorado até os recentesManual de poética hebrea e Antologia de poesia bíblica hebrea, sem abandonar nunca o contato direto com escritores de língua espanhola e estrangeiros.
Autor (com vários colaboradores) de uma tradução do Antigo e do Novo Testamento baseada na análise estilística comparativa. Publicou mais de cinqüenta obras, desde La palabra inspirada (traduzida para seis línguas - em português: A Palavra Inspirada. A Bíblia à luz da ciência da linguagem, São Paulo, Loyola, 1992) até o monumental e recente Diccionario Bíblico Hebreo-Español, traduzido pela Paulus em 1998.
A Capa da Edição Brasileira:
A Capa de Cláudio Pastro - especialista em arte sacra - é uma síntese da proposta dessa Bíblia. O desenho mostra a caminhada de fé (velas) do povo de Deus (homens e mulheres) liderada por Jesus Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida. Ele é o centro de toda a Bíblia.
Sentado no trono, como rei, traz na mão direita um cajado encimado por uma cruz (Pastor que conduz e dá a vida), e na mão direita um livro (Mestre) com a expressão "EU SOU", que é o nome de Deus revelado a Moisés, segundo Ex 3,14 e é uma expressão forte do evangelho de João, com a qual Jesus é equiparado ao Pai (Jo 8,24.28).
Dos pés de Jesus partem quatro rios, lembrando os quatro braços do rio que saía do paraíso terrestre (Gn 2,11-14) e fazem pensar nas águas que nascem do trono de Deus e do Cordeiro (Ap 22,1).
O Jesus que lidera a marcha do povo peregrino é Caminho que conduz para o Pai; é Verdade porque dá a conhecer o projeto de Deus; é Vida (água) que jorra abundantemente para todos.
A Bíblia do Peregrino em sua versão completa (Antigo e Novo Testamentos) foi publicada em novembro de 2002. Entre outras características, a Paulus destaca três pontos:
- A Bíblia com maior volume de notas editada no Brasil
- Texto bíblico que mais se destaca pela beleza literária
- Obra longamente amadurecida de um dos maiores biblistas do século XX.
A edição brasileira é de responsabilidade dos exegetas:  José Bortolini, Ivo Storniolo (tradução do texto bíblico) e José Raimundo Vidigal (vocabulário, introdução e notas).

Organizada por Luis Alonso Schökel (1920 - 1998 ) como Biblia del Peregrino - edicion de estudio 1997. 1ª edição no Brasil em 2002.

Catálogo: Bíblico
Assunto: Bíblia Sagrada
Acabamento: Capa Dura
Idioma: Português
Edição: 2ª
Número de Páginas: 3.056
Editora: Editora Paulus
Peso (em gramas): 1404g
Ano: 2006
Dimensões (cm): 13.7 (larg) x 21 (alt)
ISBN: 8534920052

Saturday, January 7, 2012

Bíblia de Jerusalém






Bíblia de Jerusalém apresenta um TEXTO com muitas revisões e novas opções textuais. Certos livros (Miquéias, Eclesiástico, p. ex.) foram substancialmente remodelados. No Antigo Testamento há considerável volta ao texto hebraico, deixando de lado versões preferidas anteriormente. Certos textos do Novo Testamento também trazem uma tradução inteiramente nova (cf. p. ex. Filipenses 2,6-11). Como conseqüência das novas opções de tradução do texto, as NOTAS também foram modificadas, ampliadas ou substituídas. O volume de notas aumentou consideravelmente. É visível a incorporação das novas pesquisas e estudos posteriores à edição do texto francês em 1973.
As INTRODUÇÕES apresentam novas opções que também estão refletidas nas notas. Isso se verifica principalmente na visão da formação do Pentateuco. O evangelho de João, p. ex., mostra uma virada hermenêutica total, que se pode constatar tanto na introdução como nas notas. Vários livros e conjuntos literários receberam novas introduções, completamente diferentes das anteriores (p. ex.: Cântico, Sinóticos, João, Hebreus etc.).
A Bíblia de Jerusalém é a edição brasileira (1981, com revisão e atualização na edição de 2002) da edição francesa Bible de Jérusalem, que é assim chamada por ser fruto de estudos feitos pela Escola Bíblica de Jerusalém, em francês: École Biblique de Jérusalem. De acordo com os informativos da Paulus Editora, a edição "revista e ampliada inclui as mais recentes atribuições das ciências bíblicas. A tradução segue rigorosamente os originais, com a vantagem das introduções e notas científicas."
Essas notas diferenciais em relação às outras traduções prestam-se a ajudar o leitor nas referências geográficas, históricas, literárias etc. Suas introduções, notas, referências marginais, mapas e cronologia — traduções de material elaborado pela Escola Bíblica de Jerusalém — fazem dela uma ferramenta útil como livro de consulta, para quem precisa usar passagens bíblicas como referência literária ou de citações.
Se para os cristãos e parte dos judeus a Bíblia foi escrita por homens sob inspiração divina, para um não-cristão, um ateu ou um agnóstico, a Bíblia pode servir como referência literária, já que se trata de um dos mais antigos conjuntos de livros da civilização.

Traduções da Escola Bíblica de Jerusalém

A Escola Bíblica de Jerusalém é o mais antigo centro de pesquisa bíblica e arqueológica da Terra Santa. Foi  fundada em 1890 pelo Padre Marie-Joseph Lagrange (1855-1938) sobre terras do convento dominicano de St-Étienne à Jérusalem, convento fundado em 1882 sob o nome original de Escola Prática de Estudos Bíblicos, título que sublinhava sua especificidade metodológica.
Quase sessenta anos depois, em 1956, foi publicada pela primeira vez, em francês, em um só volume, a Bíblia da Escola de Jerusalém, contemplando uma tradução que levava em consideração o progresso das ciências. Para tanto, foram convidados para a colaboração os mais diversos pesquisadores: historiadores, arqueólogos, lexicógrafos, linguistas, teólogos, exegetas, cientistas sociais, geógrafos e cartógrafos. Atribui-se que foi a diversidade de colaboradoras que garantiu traduções acuradas, em temas que cada qual conhecia com profundidade. Mas, em contrapartida, a Bíblia não tinha homogeneidade de texto. Cada qual escrevia no seu estilo.
A próxima etapa, portanto, foi empreender esforços na harmonização do texto, trabalho terminado quase duas décadas depois, em 1973, quando se publicou uma edição revisada, aí então já sob o título Bible de Jérusalem, cuja primeira edição brasileira chamou-se Bíblia de Jerusalém (1981, Paulus Editora). A revisão francesa, de 1998, acabou gerando a nova edição brasileira (Nova Bíblia de Jerusalém), revista e atualizada, pela mesma Paulus Editora, em 2002. Nesta tradução dos originais para a língua portuguesa, também colaboraram exegetas católicos e protestantes.

Contextualização

Os exegetas apontam que o grande diferencial da Bíblia de Jerusalém é que, além da tradução dos originais do hebraico, aramaico e grego, existe a contextualização histórica, dentro do ambiente físico, ambiental e cultural relativo à época em que cada livro foi escrito. Trata-se de uma obra que representara "a união do monumento e do documento", de acordo com Lagrange, criador da Escola Bíblica de Jerusalém, unindo assim "a arqueologia, a crítica histórica e a exegese dos textos".
A Bíblia de Jerusalém é considerada atualmente, pela maioria dos linguistas, como um das melhores bíblias de estudo, aplicável não apenas ao trabalho de teólogos, religiosos e fiéis, mas também para tradutores, pesquisadores, jornalistas e cientistas sociais, independente de serem católicos, protestantes, ortodoxos ou judeus, ou mesmo de qualquer outra religião ou crença.


Catálogo: Bíblico
Assunto: Bíblia Sagrada
Acabamento: Brochura e Capa Dura
Idioma: Português
Edição: 
Número de Páginas: 2208
Editora: Editora Paulus
Peso (em gramas): 1023g
Ano: 2002
Dimensões (cm): 13.7 (larg) x 21 (alt)
ISBN: 8534919771

Bíblia TEB





 Bíblia - Tradução Ecumênica baseia-se nos textos originais, contendo o texto integral do Antigo Testamento, com os livros deuterocanônicos ou apócrifos, e o do Novo Testamento, traduazidos, introduzidos e anotados por ampla equipe de estudiosos de diversas confissões cristãs e do judaísmo, representando a harmonia da unidade e o respeito da diversidade na leitura fiel do livro acolhido como Palavra de Deus.
Tradução brasileira da famosa Traduction Oecuménique de la Bible (TOB) francesa (segundo a 3ª ed., de 1989). Ela é o modelo das traduções ecumênicas, por causa da composição interconfessional de seus colaboradores e porque ela adapta, inclusive, para o Antigo Testamento, a seqüência judaica dos livros bíblicos.


The Traduction œcuménique de la Bible TOB (Oecumenical Translation of the Bible) is a French ecumenical translation of the Bible, made in 1975-1976 by Catholics and Protestants.
There was some participation by
Eastern Orthodox Christians, but the effect on the final version was limited given that the translation of the Old Testament was based on the Hebrew text rather than on the Septuagint.
The project was initiated by
Dominicans, and took the form of a revision of the Jerusalem Bible (Bible de Jérusalem). The TOB was published by the Éditions du Cerf and United Bible Societies.
Unlike the Jerusalem Bible, the TOB did not receive an
imprimatur.

EDITORA: EDIÇÕES LOYOLA
ISBN: 9788515030 
ISBN 13: 9788515030 
ANO DE PUBLICAÇÃO: 2011 
EDIÇÃO:  
NÚMERO DE PÁGINAS: 2480 
PESO: 300