Traduzida dos originais hebraico, grego e aramaico pelos monges beneditinos de Maredsous (Bélgica), a Bíblia Ave-Maria foi editada pela primeira vez em 1959 pelos missionários do Imaculado Coração de Maria, sendo a primeira Bíblia católica publicada no Brasil. Com sua linguagem acessível, conquistou os lares brasileiros e, até hoje, é a Bíblia mais popular e querida entre os católicos.
Bíblia Sagrada - Ave Maria (popularmente conhecida como Bíblia da Ave Maria) é uma versão da Bíblia cristã publicada pela Editora Ave Maria em 1959, traduzida do grego e hebraico, por monges beneditinos de Maredsous (Bélgica).[1] Foi considerada uma das melhores traduções do mundo na época e em sua primeira edição teve uma tiragem de 42.000 exemplares. É a tradução mais popular entre os católicos no Brasil.
Com poucas notas de rodapé, tem uma linguagem coloquial, porém sem prejuízo para a compreensão dos aspectos históricos e culturais.
Na década de 50 publicaram a Bíblia católica do Brasil, cuja tradução, supervisionada pelo frei João José Pedreira de Castro, vice-presidente da LEB – Liga de Estudos Bíblicos – e fundador do Centro Bíblico de São Paulo, foi feita a partir da versão francesa dos monges beneditinos, de Maredsous, Bélgica, uma tradução direta do hebraico, grego e aramaico.
Com uma linguagem popular, que tornou sua leitura bastante acessível, a Bíblia Ave-Maria completa agora 50 anos. Encontrada em diversos modelos e tamanhos, é hoje a Bíblia mais lida e conhecida pelos católicos.
A história
A decisão da Editora Ave-Maria de traduzir e publicar no Brasil, em 1959, a Bíblia em português foi uma iniciativa inovadora. Na época, não havia em nosso país edições acessíveis dos textos bíblicos. As que existiam eram importadas e caras.O pensamento vigente contribuía para esse distanciamento: muitos defendiam que a Bíblia não deveria ser lida por todo o mundo porque as pessoas não iriam entendê-la ou poderiam interpretá-la de maneira equivocada. Naquela época, a maior parte da população tinha acesso ao conteúdo da Bíblia apenas por meio da explicação dos padres, durante a homilia da missa.
Porém, na década de 1950, um caminho missionário se abria. Gestava-se uma mudança de mentalidade que culminou no Concílio Vaticano II, realizado em Roma, no período de 1962 a 1965. Toda a Igreja já vinha refletindo sobre uma mudança na prática da fé. O Concílio, então, referendou uma nova postura diante da visão tradicional que predominava: agora, as ações pastorais deveriam aproximar fé e sociedade, tendo atenção especial para os aspectos sociais e econômicos. “Tratava-se, na verdade, de pôr em contato o mundo moderno com as energias vivificadoras e perenes do Evangelho” (João XXIII, Convocação do Concílio Vaticano II).
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